Dados do Trabalho
Título
COBERTURA VACINAL DE TRÍPLICE VIRAL NAS REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ DE 2017 A 2021
Introdução
A vacina Tríplice Viral é um imunobiológico de vírus atenuado que propicia imunidade contra os agravos Sarampo, Caxumba e Rubéola. Segundo o Ministério da Saúde, a primeira dose dessa vacina deve ser administrada aos 12 meses de idade, enquanto que a segunda, quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos. Além disso, crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados devem receber duas doses, o que garante imunização, intervaladas de um a dois meses. Sua importância epidemiológica é elevada e contribuiu para a diminuição da ocorrência dos agravos contra as quais protege. Assim, a aplicação das duas doses é de suma importância para uma proteção completa.
Objetivo(s)
Identificar panorama de Cobertura Vacinal contra os agravos Sarampo, Rubéola e Caxumba, proporcionados pela Vacina Tríplice Viral, no estado do Pará e em suas regiões de saúde, no período de 2017 a 2021.
Material e Métodos
A partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) foram selecionados dados de Cobertura Vacinal relacionadas ao imunizante Tríplice Viral, selecionando-se os anos de 2017 a 2021 e assinalando, para tabulação dos dados, na linha, “Unidade de Saúde (CIR)” e “Capital” e na coluna, “Unidade da Federação”, além dos filtros “Imuno” e “Tríplice Viral D2”, que indica a aplicação da segunda dose, que garante a imunização plena. As variáveis faixa etária e sexo não foram utilizadas nesta análise.
Resultados e Conclusão
Segundo o Ministério da Saúde (MS), 95% de cobertura vacinal simboliza o mínimo para uma prevenção adequada do público alvo. No estado do Pará, a média de cobertura vacinal no período analisado foi de 53,3%, enquanto que a capital do estado, a cidade de Belém, apresentou 53,4% de cobertura e Metropolitana I, região de saúde na qual Belém está sediada, registrou 47,9%. A região de saúde com maior cobertura foi Metropolitana III, com 64,6%, seguida de Metropolitana II, com 60,5% e de Xingu, com 58,9%. A região de saúde com menos cobertura foi Marajó II, apresentando somente 39,4% de cobertura vacinal em relação ao imunizante Tríplice Viral.
A aplicação de duas doses desse imunobiológico está comprometida. Isso é percebido analisando a variância das médias de cobertura vacinal das regiões em saúde do estado do Pará, as quais estão todas abaixo do estipulado pelo Ministério da Saúde para uma imunização adequada. É importantíssimo que medidas para mudar o panorama de vacinação no estado sejam tomadas.
Palavras-chave
Vacina contra Sarampo-Caxumba-Rubéola; Cobertura Vacinal; Imunização.
Área
Eixo 05 | Imunizações/ Saúde do viajante
Categoria
NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador
Autores
Raiula Gabriela da Silva Teixeira, Amanda Gabriela Freitas Rodrigues, Andressa Bastos Britto, Flávia Silva Mendonça, Lucas dos Santos Fontes, Marcos Saulo Salviano Santana, Matheus Ricardo Malveira Camacho, Izaura Maria Vieira Vallinoto