Dados do Trabalho

Título

REPRESENTATIVIDADE DA TUBERCULOSE NAS CAPITAIS DO NORDESTE NO ANO DE 2021

Introdução

Apesar dos avanços na área da saúde nos critérios preventivos e de tratamento da TB, além do fortalecimento do Programa Nacional de Controle a Tuberculose (PNCT), a doença ainda se faz presente em todo território nacional. Mesmo em um cenário tecnológico e de crescimento informacional amplo, o Brasil padece historicamente de ações efetivas e duradouras que envolvam desde a atenção primária em saúde até a alta complexidade. O processo de globalização que permite a intensificação dos fluxos migratórios e até mesmo a formação de novos bolsões populacionais potencializa as grandes aglomerações humanas e assim, perpetua a transmissibilidade da doença e permite a constância nas taxas de incidência e prevalência.

Objetivo(s)

Avaliar a representatividade da tuberculose nas capitais do nordeste no ano de 2021

Material e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e de abordagem quantitativa, os dados foram coletados dos bancos de dados aberto do Ministério da Saúde (MS), no site do TABNET/DATASUS, no mês de junho de 2022. As frequências absolutas foram dispostas em planilhas individuais do programa Excel 2013 e, posteriormente, transformadas em tabela. As frequências referentes a dado “ignorado”, “branco” e/ou “não se aplica” não foram incluídas para serem avaliadas pelo numerador.

Resultados e Conclusão

A tuberculose representa o maior número de mortes por doença infecciosa em adultos, principalmente, entre a faixa etária dos 15 aos 49 anos. O não cumprimento do Tratamento Diretamente Observado (TDO), a dificuldade da identificação dos Sintomáticos Respiratórios (SR) e a problemática que envolve o acompanhamento dos contatos intradomiciliares causa uma somatização de elementos que dificulta a redução significativa nos dados que envolvem a doença. De acordo com os dados obtidos no Tabnet/SINAN e confirmados pelo Boletim Epidemiológico (2021), a incidência de casos nos estados da região nordeste é de 18.995 casos. As capitais somam 6.522 indivíduos infectados por tuberculose. Segundo os dados do IBGE e SINAN os estados do Nordeste apresentaram os seguintes coeficientes de incidência por 100.000 habitantes de acordo com as capitais: São Luís 65,8; Teresina 28,2; Fortaleza 54,9; Natal 46,3; João Pessoa 44,4; Recife 80,6; Macéio 35,9; Aracaju 31,8 e Salvador 49,4. Claramente os estados Ceará, Pernambuco e Bahia são mais afetados pela tuberculose, as suas capitais concentram o maior número de casos.

Palavras-chave

Tuberculose; Epidemiologia; Incidência; Saúde Pública.