57º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO DA TAXA DE DETECÇÃO DA TUBERCULOSE EM POPULAÇÕES ESPECIAIS NO PARÁ ENTRE OS ANOS DE 2016 A 2020

Introdução

O Brasil mesmo sendo líder no combate à Tuberculose e oferecendo o tratamento de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde, ainda necessita investir em políticas públicas de prevenção à Tuberculose (TB), na educação continuada dos profissionais de saúde responsáveis pela recepção, tratamento e acompanhamento dos pacientes infectados e em uma abordagem mais holística e integralista dos determinantes envolvidos no processo de adoecimento. Além disso, deve-se pensar na melhoria do acesso da população às unidades de saúde, facilitando assim a adesão ao tratamento, pois o abandono tem se tornado recorrente e extremamente prejudicial para o controle da doença no país. O indivíduo que abandona o tratamento não se cura, permanece transmitindo o bacilo através da saliva, tosse, espirro, e contribui para que a bactéria se torne resistente ao esquema de tratamento, tal problemática torna-se mais acentuada em populações especiais, como: População Privada de Liberdade (PPL), População Vivendo em Situação de Rua (PSR), Indígenas, Imigrantes e profissionais da saúde.

Objetivo(s)

Avaliar a taxa de detecção da tuberculose em populações especiais no Pará entre os anos de 2016 a 2020.

Material e Métodos

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e de abordagem quantitativa, os dados foram coletados dos bancos de dados aberto do Ministério da Saúde (MS), no site do TABNET/DATASUS, no mês de junho de 2022. As frequências absolutas foram dispostas em planilhas individuais do programa Excel 2013 e, posteriormente, transformadas em tabela. As frequências referentes a dado “ignorado”, “branco” e/ou “não se aplica” não foram incluídas para serem avaliadas pelo numerador.

Resultados e Conclusão

Além de fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa, a exposição ao bacilo da tuberculose é frequentemente associada a Condições de vida precárias. No Brasil, os quatro grupos mais vulneráveis ​​são: Pessoas em Situação de Rua (PSR), População Privada de Liberdade (PPL) e povos indígenas. Também podemos incluir neste profissionais de saúde do grupo, dada a sua maior exposição a doenças e imigrantes, alguns dos quais incluem etnia devido à sua maior vulnerabilidade social Indígena. No Estado do Pará, nos últimos 06 anos, a proporção de novos casos de tuberculose em populações vulneráveis teve aumentos significativos, mas apresentaram uma ligeira diminuição em em 2020.

Palavras-chave

Tuberculose; Epidemiologia; Incidência; Saúde Pública.

Área

Eixo 13 | Tuberculose e outras micobactérias

Autores

Adilson Mendes de Figueiredo Júnior, Juarez Antônio Simões Quaresma