Dados do Trabalho

Título

Prevalência e o impacto da vacinação contra COVID-19 na cidade de Belém e área metropolitana.

Introdução

A pandemia da doença de coronavírus 19 (COVID-19) continua a impor um fardo significativo à infraestrutura de saúde global. A implementação de vacinas contra o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) é um ativo importante na desaceleração da pandemia.

Objetivo(s)

O presente estudo tem como objetivo descrever a prevalência de indivíduos vacinados na cidade de Belém e área metropolitana e o impacto da vacinação nessa população.

Material e Métodos

O estudo incluiu 537 amostras de indivíduos vacinados (1 e/ou 2 doses) e 3093 de indivíduos não vacinados. Foram realizadas análises sorológicas para detecção da presença de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 pelo teste de ELISA (Euroimmun, Lübeck, Alemanha), seguindo as recomendações do fabricante. A comparação da prevalência de anticorpos, entre os grupos estudados, foi realizada por meio do teste do Qui-quadrado no programa RStudio versão 4.1.1. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (processo no. 4.031.211).

Resultados e Conclusão

A taxa de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 foi significativamente (p<0,0001) maior no grupo de indivíduos com esquema completo de vacinação 219 (83,6%) quando comparado com o grupo de indivíduos que possuía apenas a primeira dose da vacina 217 (78,9%) e por fim o grupo de não-vacinados 1358 (43,9%). A diminuição de anticorpos ou células T em indivíduos após infecção do SARS-CoV-2 é um grande desafio. Notavelmente a vacinação é uma forma eficaz e segura de manter os níveis de anticorpos diminuindo as chances de infecção, sendo assim, uma forma de conter o avanço da pandemia, redução de casos graves da doença e número de óbitos.

Palavras-chave

SARS-CoV-2. Vacinação. COVID-19.