Dados do Trabalho
Título
ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL DURANTE O PERÍODO DE 2016 A 2021
Introdução
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), este ataca o sistema imune do hospedeiro, atingindo principalmente os linfócitos TCD4+, deixando-o susceptível a diversas infecções. Embora o enfrentamento contra a AIDS tenha ganhado força, ela ainda se apresenta como uma epidemia que precisa de intervenções imediatas e constantes, sendo um grande problema de saúde pública no Brasil, com diversas facetas que abrangem contextos culturais, econômicos, sexuais, locacionais, raciais, de grupos etários e graus de instrução educacional. Sendo assim, compreender as mudanças nos números de casos de AIDS nos diferentes grupos da população brasileira nos leva ao entendimento com maior clareza a respeito da dinâmica dessa doença.
Objetivo(s)
Dessa forma, este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação do perfil epidemiológico dos casos de AIDS no Brasil no período de 2016 a 2021.
Material e Métodos
Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundários fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Departamento de informática do SUS (DATASUS). As informações coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa Microsoft Office Excel™.
Resultados e Conclusão
RESULTADOS: Entre os 196.651 casos encontrados após análise do período avaliado, encontram-se os anos de 2016 com 39.551 casos (20,11%), 2017 com 38.700 casos (19,67%) e 2018 com 38.251 casos notificados (19,45%), sendo os 3 anos mais incidentes do período analisado. A região com maior quantidade de notificações de casos de AIDS foi a região Sudeste, com 75.432 casos (38,35%) seguida pela região Nordeste, com 46.479 casos (23,63%). Ademais, foi identificado que pardos (24,90%), sexo masculino (70,22%) e a faixa etária de 20 a 34 anos (40,85%) são as variáveis epidemiológicas mais acometidas. Após avaliação dos casos notificados, notou-se que 54.853 casos notificados (27,89%) são correspondentes às pessoas autodeclaradas heterossexuais e que 15.946 casos (8,10%) notificados provém do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). CONCLUSÃO: Nesse sentido, observa-se que a epidemia de HIV permanece como questão relevante de saúde pública, principalmente, nos grupos que estão mais vulneráveis à infecção pelo vírus, assim como, aos agravos de saúde decorrentes de doenças oportunistas.
Palavras-chave
Assistência Integral à Saúde; Brasil; Epidemiologia; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Sistemas de Informação em Saúde.
Área
Eixo 10 | Outras infecções causadas por vírus
Categoria
(Concorra com apenas um trabalho) Concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador - Graduado
Autores
Bruna Viviane Bacha Miranda, Bárbara Araújo Campos, Lívia Braga Coelho, José Wilker Gomes de Castro Júnior, Pedro Arthur Rodrigues de Oliveira, Beatriz Siems Tholius, Laura Coutinho Viana, Teresa Giovanna do Carmo Alves, Bruna Nogueira Monteiro, Larissa Pinheiro Viana, Mário Roberto Tavares Cardoso de Albuquerque