Dados do Trabalho
Título
"Perfil pré e pós vacinal contra COVID 19 de funcionários de saúde em um Hospital Terciário no Baixo Amazonas"
Introdução
No Brasil, segundo o 92º Boletim Epidemiológico Especial relacionado à Doença pelo Novo Coronavírus de dezembro 2021, mais de 150 mil profissionais da saúde tiveram infecção confirmada pelo SARS-COV-2 desde o início da pandemia por COVID-19. Os profissionais de saúde são um dos grupos mais expostos à essa infecção e, por isso, foram priorizados nas estratégias de vacinação globais
Objetivo(s)
caracterizar as infecções por COVID-19 nos colaboradores do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) no período pré e pós vacinal contra SARS-COV2
Material e Métodos
Estudo transversal, quantitativo e descritivo, com aprovação ética pelo CEP/UEPA parecer nº 5.403.291. Teve como fonte de dados as fichas do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe e do Banco de Dados do Núcleo hospitalar de Epidemiologia do HRBA. As variáveis de interesse foram dados epidemiológicos, de diagnóstico e tipo de atendimento prestado aos colaboradores no período de março de 2020 a dezembro de 2021. A vacinação teve início em Janeiro de 2021, e considerou-se o período pós vacinal a partir da primeira dose.
Resultados e Conclusão
De 1374 colaboradores, 37% (n=505) apresentou sintomas e foi diagnosticado com a doença no período pré-vacinal, a confirmação foi teste rápido (TR) antígeno. A idade variou entre 20 e 61 anos. As categorias profissionais mais atingidas foram técnicos em enfermagem (36%;180), profissionais administrativos (10%;50), enfermeiros (9%;47) e médicos (7%;35). O tratamento de 98% dos colaboradores foi feito ambulatorialmente. No período pós vacinal apenas 12% (n=168) dos colaboradores apresentaram manifestação da doença, sendo diagnosticados em sua maioria (90%) pelo TR antígeno. A idade dos que adoeceram variou entre 19 e 56 anos. Permaneceram como mais atingidos os técnicos em enfermagem (35%;59), profissionais administrativos (14%;24), enfermeiros (7%;12), médicos (4%;6) e 98% dos colaboradores diagnosticados não necessitou de internação hospitalar. Em ambos os períodos os sintomas predominantes foram febre, tosse, odinfagia, cefaleia e não houve registro de óbitos. Conclusão: A frequência de COVID-19 nos profissionais avaliados foi maior no período pré-vacinal e houve diminuição de casos após a vacinação em todas as categorias profissionais. O atendimento prestado foi principalmente ambulatorial no pré e pós vacinal, com sintomas semelhantes e sem óbitos, indicando que a vacina teve impacto positivo reduzindo a quantidade de acometidos pela doença.
Palavras-chave
vacinaçâo Covid-19;imunização profissionais de saúde
Área
Eixo 05 | Imunizações/ Saúde do viajante
Categoria
NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador
Autores
HELEN SOARES DE LIMA, DAVI EMMANUEL MALCHER DE CARVALHO, LEONEIDE ÉRICA MADURO BOUILLET, MARIANA MARGARITA MARTÍNEZ QUIROGA