Dados do Trabalho
Título
ANÁLISE ESPACIAL DAS INCIDÊNCIAS DE DENGUE E CHIKUNGUNYA, OCORRIDAS EM GOVERNADOR VALADARES, ESTADO DE MINAS GERAIS, NOS ANOS DE 2015 A 2018.
Objetivo(s)
Avaliar a distribuição espacial e temporal das taxas de incidência de Dengue e Chikungunya em Governador Valadares, de 2015 a 2018
Material e Métodos
Os mapas foram construídos com o número de casos acumulados ao ano e de acordo com os períodos de realização do Levantamento rápido de índices para Aedes aegypti - LIRAa, as variáveis foram calculadas segundo os períodos: janeiro, março e outubro de 2015, outubro de 2016, janeiro, março e outubro de 2017, e janeiro, abril, agosto e outubro de 2018. As taxas de incidência foram calculadas com o número total de casos de dengue e chikungunya ocorridos por ano em cada estrato, e calculadas por 10 mil habitantes em cada estrato, referente aos períodos de realização do LIRAa. A classificação das taxas de incidência foi realizada conforme os boletins epidemiológicos de arboviroses urbanas do Ministério da Saúde. Alguns intervalos foram subdivididos para uma melhor visualização espacial, sendo respeitados os valores mínimos e máximos de cada classificação. A categorização utilizada foi: Incidência baixa (≥ 0.01 ≤ 49.9), Incidência média (≥ 50 ≤ 100), Incidência alta (≥ 100.1 ≤ 300) e Incidência muito alta (≥ 300.1). Nesta fase foi utilizado o software QGIS versão 3.8.1
Resultados e Conclusão
De 2015 a 2018, as maiores taxas de incidência anual de chikungunya ocorreram em 2017. Neste ano, sete (54%) dos estratos apresentaram incidência muito alta e seis (46%) foram classificados com incidência alta. Em relação a incidência por estrato por período de realização do LIRAa, houve uma concentração das maiores taxas em março de 2017. Neste mês, sete (54%) estratos tiveram suas incidências classificadas como alta e três (23%) foram categorizados com incidência muito alta. Os estratos que acumularam as maiores taxas de incidência (muito alta) para chikungunya foram os estratos oito, 11 e 14, em março de 2017. As maiores incidências anuais de dengue por estratos, ocorreram em 2017. Neste ano, seis estratos (46%) apresentaram taxas de incidência alta e cinco (38%) taxas de incidência classificadas como média. As taxas de incidência dos casos de dengue notificados nos meses de realização do LIRAa, apresentaram maior ocorrência em março de 2017. Nesse mês, quatro (30%) estratos foram classificados com incidência média. Os estratos um, oito, 12 e 13, foram os que tiveram as maiores incidências de dengue, cuja classificação foi de média incidência
Palavras-chave
Arboviroses, Controle, Prevenção, Epidemiologia, Dengue, Chikungunya
Área
Eixo 08 | Arboviroses
Categoria
NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador
Autores
LUCAS Matos Oliveira OLIVEIRA, Juliana Maria Trindade Bezerra, David Soeiro Barbosa, Fabrício Thomaz de oliveira Ker, Álvaro Eduardo Eiras, Marcelo Carvalho De Resende, Amanda Lorena Marques Rosa, Mariângela Carneiro