Dados do Trabalho

Título

CONCENTRAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM NOVE ESPÉCIES DE PEIXES CONSUMIDAS PELAS COMUNIDADES DA REGIÃO DO CAETÉ E SÃO MIGUEL DO GUAMÁ NO ESTADO DO PARÁ

Introdução

Os peixes são importantes marcadores de contaminação aquática por mercúrio (Hg) e quando consumidos oferecem riscos à saúde.

Objetivo(s)

Analisar a concentração de Hg em peixes consumidos pelas comunidades da região do Caeté e São Miguel do Guamá no estado do Pará.

Material e Métodos

Estudo observacional transversal realizado nos municípios de Bragança e Irituia nos anos de 2019 e 2020. Foram determinados os níveis de Hg em noventa exemplares distribuídos em nove espécies de peixes analisados no laboratório de Toxicologia do Núcleo de medicina Tropical da UFPA.

Resultados e Conclusão

Em Bragança as amostras de C.acoupa (pescada amarela), apresentou mediana de 0,09 e máximo de 0,13 µg/g. de Hgtotal. Em C.latus (Guaranximbora) e B.bagre (Bandeirado) os níveis foram de 0,42 e 0,13 de µg/g de Hgtotal e máximo de 0,52 e 0,17 respectivamente. O S.braziliensis (Peixe serra), 0,04 µg/g. Nas amostras de Irituia a P.amazônica (Tapiaca) o Hgtotal foi de 0,18 e máximo de 0,22 µg/g. O H.malabaricus (Traíra), 0,4 e máximo de 1,30 µg/g. O T.galeatus (Anujá), 0,16 e máximo de 3,0 µg/g. O H.littorale ( Tamoatá) a concentração foi de 0,3 e máximo de 0,9 µg/g. O A.pantaneiro ( Peixe cachorro) apresentou Hgtotal de 0,4 e máximo de 0,8 µg/g Conclui-se que os níveis maiores de Hg encontrado nos peixes de Bragança foram em amostras apenas de Bandeirado, porém, sem ultrapassar o limite aceitável de 0,5 µg/g. Em Irituia, a Traíra, Anujá, peixe-cachorro e Tamoatá apresentaram exemplares com níveis de Hg não recomendado para consumo diário, segundo a OMS

Palavras-chave

Mercúrio. Comunidades. Contaminação de alimentos. Peixes
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