Nísia Trindade Lima é a atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela está agora em seu segundo mandato como presidente da Fiocruz e é a primeira mulher a ocupar esse cargo em seus 120 anos de história. De 2011 a 2016 foi vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. É doutora em Sociologia e mestre em Ciência Política. É pesquisadora plena da Casa de Oswaldo Cruz da Fiocruz, professora de pós-graduação do Programa de História da Ciência e da Saúde e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do IESP/UERJ. É também professora associada de Sociologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É autora de livros e artigos com ênfase no pensamento social brasileiro, história das ideias em saúde pública e processos brasileiros de construção do Estado Nacional. Em dezembro de 2020 foi eleita membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na categoria Ciências Sociais, e em 1º de janeiro de 2022 tornouse membro da Academia Mundial de Ciências para o avanço da ciência nos países em desenvolvimento (TWAS).

Foi membro do grupo de trabalho do Acelerador 5 do Plano de Ação Global da OMS (2018), que visa otimizar a pesquisa global para os sistemas de saúde dos países e do Grupo Consultivo do Acelerador 7 da OMS para a Implementação do ODS3 da Agenda 2030 (2019). Além disso, ela é Co-presidente da UNSDSN Health for All Network (2019) e atuou como membro do Comitê Internacional Diretivo da Cúpula de Nairobi sobre a CIPD25.

Como presidente, ela esteve na linha de frente, coordenando os esforços institucionais da Fiocruz em resposta à Pandemia da Covid-19 desde seus estágios iniciais. Ela também é membro do Comitê Lancet sobre Covid-19 e co-presidiu o Grupo Diretor de Recuperação Econômica, um dos cinco grupos diretores criados para auxiliar no desenvolvimento de um roteiro de pesquisa das Nações Unidas para a recuperação da Covid-19. Em setembro de 2021, tornou-se membro independente do Conselho da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI) e recebeu o grau de Cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra da França, oferecido pelo Governo da França, em reconhecimento pelo seu trabalho nas áreas da ciência e da saúde e pelos serviços prestados à sociedade na resposta à pandemia de Covid-19.