Dados do Trabalho


Título

PPLife: APLICATIVO PARA O CUIDADO DAS DOENÇAS INFECTOCON-TAGIOSAS NO SISTEMA PRISIONAL

Introdução

As doenças infectocontagiosas como tuberculose, sífilis, HIV e hepatites virais acometem em torno de 7,7% da População Privada de Liberdade do país, percentual 11 vezes maior que na população geral. As equipes de saúde prisional encontram dificuldades no cuidado, na gestão de casos e no controle dessas doenças. Nesse cenário, os recursos tecnológicos emergem como facilitadores do acesso à informação.

Objetivo (s)

Desenvolver e avaliar um aplicativo para smartphones para trabalhadores do sistema prisional com informações sobre doenças infectocontagiosas, fluxogramas diagnósticos e cálculo de indicadores operacionais.

Material e Métodos

A metodologia utilizada foi o Design Science Research, que envolve doze etapas: 1.identificação do problema, 2.conscientização do problema, 3.revisão sistemática, 4.identificação de artefatos e configuração das classes de problemas, 5.proposição de artefatos para resolver o problema específico, 6.projeto do artefato, 7.desenvolvimento do artefato, 8.avaliação do artefato, 9.explicitações de aprendizagem, 10.conclusão, 11.generalização para uma classe de problemas e 12.comunicação dos resultados.

Resultados e Conclusão

O PPLife foi prototipado em três telas principais, sendo duas informativas, “conceitos” e “diagnóstico”, com textos e áudios descritivos, e uma tela interativa, chamada de “indicadores”. Essa faz cálculos a partir de informações inseridas pelos profissionais, mostrando o resultado em relação às metas propostas para cada indicador e sua interpretação. O PPLife encontra-se nas fases finais de registro para disponibilização gratuita no Play Store para Android. O aplicativo foi validado por 29 profissionais do sistema prisional, incluindo os campos da saúde e segurança e 8 profissionais da informática, considerando padrões de qualidade da ISO/IEC 25010.O aplicativo PPLife contribui para a tomada de decisão e o controle de doenças no sistema prisional, favorecendo o protagonismo dos trabalhadores do sistema prisional. Os profissionais da área que validaram o aplicativo, consideraram que o artefato possui boa funcionabilidade, boa confiabilidade, boa usabilidade e boa eficiência.

Palavras-chave

Aplicativos móveis; Doenças Infectocontagiosas; População Privada de Liberdade; Tecnologia.

Agradecimentos

FAPERGS, CAPES, CNPq

Área

Eixo 13 | Tuberculose e Outras Micobactérias

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Karine Zenatti Eli, Janine LIA Koepp, Victor Gottems Vendrúsculo, Isabela LIA Frighetto, Andreia Rosane de Moura Valim, Lia Gonçalves Possuelo