Dados do Trabalho


Título

VIGILÂNCIA DA MONKEYPOX EM UM MUNICIPIO BAIANO: PRINCIPAIS ACHADOS

Introdução

No dia 7 de maio de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada pelo Reino Unido, sobre um caso confirmado de Monkeypox importado da Nigéria. Posteriormente, em 20 de maio de 2022, 11 países notificaram casos de Monkeypox: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil o primeiro confirmado, foi um morador da cidade de São Paulo. Monkeypox (MPX) a varíola dos Macacos, é uma doença causada pelo Monkeypox Virus do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral que ocorre principalmente em áreas endêmicas de floresta tropical da África Central e Ocidental e é ocasionalmente exportada para outras regiões. A transmissão ocorre através do contato com animal ou humano infectado com material corporal contendo o virus.

Objetivo (s)

Descrever as características clinicas e epidemiológicas dos casos confirmados de Monkeypox em Feira de Santana de 2021 a 2023.

Material e Métodos

Foram coletados dados secundários do Sistema de Informação de Notificação da Monkeypox de Feira de Santana, no período de 2022 a 2023, através do formulário do sistema RedCap padronizado pelo Ministério da Saúde no período de 2022 a 2023. Foram selecionadas as variáveis clinicas e sócio demográficas (sinais e sintomas, evolução, idade, sexo, raça/cor, critério diagnóstico, histórico de viagem entre outros). A análise foi através do Excel e representado sob forma de gráficos e tabelas.

Resultados e Conclusão

No período foram notificados 85 casos suspeitos, sendo 10 confirmados laboratorialmente. Todos os casos confirmados foram do sexo masculino e faixa etária predominante foi de 22 a 47 anos. Todos os casos relataram ter viajado, ou que tiveram contato com alguém com histórico de viagem para regiões com confirmação de circulação do virus e tiveram relações sexuais sem proteção. Quanto aos sinais e sintomas, 100% apresentaram lesões cutâneas tipo umbiliforme, referiram dor intensa no local das lesões e linfonodos inchados/adenomegalia. Todos os casos confirmados evoluíram sem gravidade. Conclusão: A doença no município não se disseminou em grandes proporções, a vigilância ativa dos casos e o rastreamento dos contatos possivelmente auxiliou no controle da doença.

Palavras-chave

Palavra-chave: Monkeypox, vigilância, sinais e sintomas

Agradecimentos

LACEN-BA

Área

Eixo 10 | Outras infecções causadas por vírus

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Maricelia Maia Lima, Larissa Jesus Gonçalves2 Gonçalves, Francisca lúcia da Silva Oliveira, Neuza Santos de Jesus Silva, Carlita Correia Luz dos Santos, Bruna Kerssia Oliveira Carvalho, Eloisa Santana Bahia, Cristiane Souza Campos, Taciara da Silva Santos, Luiz Henrique Costa, Melissa Barreto Falcão