Dados do Trabalho


Título

SINAIS E SINTOMAS AGUDOS E SEQUELAS PÓS-INFECÇÃO POR SAR-CoV-2 EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19 NO UNÍCO HOSPITAL DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DO BAIXO AMAZONAS, PARÁ, BRASIL

Introdução

A COVID-19 pode variar de casos assintomáticos a manifestações clínicas leves, moderadas, graves e críticas, sendo necessário atenção especial aos sinais e sintomas agudos e aos persistentes, cujos podem variar frente o perfil multissistêmico da doença.

Objetivo (s)

O presente estudo tem como objetivo identificar os sinais e sintomas agudos observados durante a internação e os persistes após a alta hospitalar dos pacientes que foram internados no ano de 2021 no Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA).

Material e Métodos

Trata-se de uma coorte retrospectiva realizada a partir da coleta de dados de prontuários eletrônicos de pacientes internados por COVID-19 em 2021 no HRBA, esses pacientes foram acompanhados em seis momentos, sendo eles no dia 1, dia 7, dia 14, dia 21 e dia 30 de internação e logo após a alta hospitalar, na consulta de retorno ocorrida de 7 a 14 dias após a alta.

Resultados e Conclusão

Foram analisados 50 prontuários. Os principais sinais e sintomas achados na internação foram: fadiga em 40% (20/50) dos casos, dores abdominais em 8% (4/50), diarreia em 38% (19/50), obstipação em 40% (20/50), náuseas em 12% (6/50), êmese em 22% (11/50), dispneia em 84% (42/50), cefaleia em 22% (11/50), alopecia em 2% (1/50), ageusia em 2% (01/50), angina em 22% (11/50) e tontura em 18% (09/50) dos casos. Dos pacientes analisados, 42% (21/50) evoluíram a óbito. Dos sobreviventes que tiveram alta (29) apenas 24 compareceram à consulta de retorno, destes 58,3% (14/24) apresentaram um ou mais sinal e sintoma pós-COVID-19, 41,6% (10/24) não apresentaram. Os principais sinais e sintomas observados nos pacientes após a alta hospitalar, considerados sequelas pós-COVID-19, foram: fadiga em 16% (8/50) casos, dores abdominais em 2% (1/50), dispneia em 8% (4/50), cefaleia em 8% (4/50), angina em 2% (1/50), tontura em 10% (5/50), palpitações em 2% (1/50), depressão em 6% (3/50), ansiedade em 6% (3/50), névoa mental em 8% (4/50), síndrome pós cuidado intensivo em 8% (4/50) e tosse em 6% (3/50) dos casos. Conclusão: os principais sinais e sintomas apresentados durante a internação foram a dispneia, seguida da fadiga e obstipação. As principais sequelas observadas após período de internação foram a fadiga seguindo de tontura.

Palavras-chave

SARS-CoV-2, COVID-19, Sinais e Sintomas, Síndrome Pós-COVID-19 Aguda

Agradecimentos

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação Tecnológica - PROPPIT; Instituto de Saúde Pública da Universidade Federal do Oeste do Pará – Ufopa, por meio do Programa de Fomento à Elaboração de Dissertações – PRODissertação.

Área

Eixo 09 | COVID-19

Categoria

Concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador - Mestrado

Autores

Carla Sousa da Silva, Tália Frota Lima, Lívia Santos de Sousa, Marlison Wesley Miranda Viana, Deliane dos Santos Soares, Katrini Guidolini Martinelli, Vanessa Salete de Paula, Lívia Melo Villar, Luana Lorena Silva Rodrigues