Dados do Trabalho

Título

INFESTAÇÃO DE AEDES AEGYPTI EM GRANDES RECIPIENTES DE ÁGUA EM FORTALEZA-CEARÁ

Introdução

Embora o Aedes aegypti seja capaz de infestar de forma indistinta criadouros de diversos tamanhos (volume e altura) eles são mais produtivos em recipientes de médio e grande porte (tanques, tambor e caixa de água). Desse modo, há uma preocupação em conhecer e intervir sobre os criadouros mais frequentes e mais atrativos para o Aedes, visando o controle de tais doenças.

Objetivo (s)

Investigar a infestação de grandes recipientes em imóveis de uma área de elevada vulnerabilidade social.

Material e Métodos

Estudo transversal realizado entre janeiro e maio de 2018 em quatro bairros periféricos de Fortaleza, CE. Foi realizada uma pesquisa entomológica em 100% dos imóveis para identificação de larvas e pupas de Aedes aegypti e recipientes infestados. Os dados foram inseridos no software Epi Info® e analisados no STATA®, calcularam-se as frequências absolutas, índice de recipientes e índice predial.

Resultados e Conclusão

Foram pesquisados 13.492 imóveis com 363 grandes recipientes positivos. No território havia 6.606 caixas d’agua, 3.387 calhas, 811 cacimbas, 486 tambores, 348 tanques, 122 cisternas e 59 piscinas. Quanto ao índice de recipientes destacaram-se os tambores (14,61%), tanques (11,78%) e cisternas (8,20%). As caixas de água estavam presentes em 48,96% dos imóveis examinados, com índice recipiente de 2,77% e índice predial de 1,36%. Evidenciou-se a necessidade de maior atenção à limpeza e manutenção de tambores, tanques e cisternas, com vistas ao controle do Aedes Aegypti, prevenção de adoecimento por arboviroses e promoção da saúde coletiva.

Palavras-chave

Controle de Vetores de Doenças. Aedes. Reservatórios de água.