Dados do Trabalho


Título

CARACTÉRISTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MICRORREGIÃO DO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2018 À 2022

Introdução

A sífilis é definida como uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida pela via sexual e vertical (mãe para filho), curável e exclusiva do ser humano. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente, terciária e congênita).

Objetivo (s)

Analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita em uma microrregião de saúde do estado da Bahia.

Material e Métodos

Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, com abordagem quantitativa, descritiva realizado por meio de dados secundários de casos confirmados de sífilis em gestante entre os anos de 2018 à 2022, em uma microrregião do estado da Bahia. A população do estudo foi composta por todos os casos notificados de sífilis congênita da microrregião de saúde de Feira de Santana composta por vinte e oito municípios. Os dados foram extraídos do site da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA) indicadores TABNET. Os dados foram organizados no Microsoft Excel (versão 2013) e foram realizadas análises descritivas e obtidas as medidas de frequência (relativas e absolutas), por se tratar de dados secundários e de domínio público, presentes nos sistemas de informações, esta pesquisa não foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Entretanto, serão respeitados os princípios éticos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde.

Resultados e Conclusão

Foram 963 casos notificados de sífilis congênita no período de 2018 à 2022. A realização ou não do pré-natal, é um fator a ser considerado, a predominância dos casos de sífilis congênita foram em gestantes que realizaram o acompanhamento do pré-natal 86,19%, seguida de 7,48% no qual não houve acompanhamento e 6,33% de ignorados e brancos. Neste período foram observados que as gestantes em sua maioria são pardas 82,35%. A prevenção da sífilis congênita está atrelada ao tratamento realizado durante o pré-natal da gestante e parcerias, observa-se que neste período o tratamento materno realizado de forma inadequada foi de 37,9%, seguida de 29,39% não foram realizados, 20,56% foram ignorados e brancos e apenas 12,15% foram tratadas adequadamente, a partir desta análise percebemos o grande viés para o surgimento da sífilis congênita, visto que em sua maioria o tratamento é inadequado e quase inexistente. Diante disto é necessário realizar atividades de educação permanente com os profissionais da atenção primária dos municípios.

Palavras-chave

Sífilis; Sífilis congênita; Diagnóstico Pré-Natal

Área

Eixo 11 | Infecções causadas por bactérias

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Hayana Leal Barbosa, Aia Akenaton Araújo Alves, Jaqueliny Jesus Bezerra, Edy Gomes dos Santos