Dados do Trabalho


Título

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS ARBOVIROSES, BAHIA, 2021 A 2022

Introdução

As arboviroses em quase sua totalidade são mantidas em ambiente silvestre. Os arbovírus são vírus transmitidos pela picada de artrópodes hematófagos como o Aedes aegypti. Mais de 210 espécies de arbovírus foram isolados no país, 36 relacionados com doenças em seres humanos. No entanto, algumas vêm atingindo áreas urbanas de forma epidêmica simultânea na Bahia, tais como o dengue, chikungunya e zika.

Objetivo (s)

Caracterizar o perfil epidemiológico das arboviroses na Bahia

Material e Métodos

Trata-se de um estudo do tipo descritivo. Realizado levantamento de dados no sistema de notificação SINAN. Selecionaram-se os casos prováveis de dengue, chikungunya e zika, por município de residência, no ano de 2021 e 2022. Os softwares utilizados foram o Tabwin32 e o Excel 2016. Para esta análise foi calculado o coeficiente de incidência com base na população estimada pela IBGE.

Resultados e Conclusão

Observa-se um aumento considerável da incidência das arboviroses no período entre 2021 e 2022 nos 417 municípios da Bahia. Em 2022, foram notificados 59602 casos prováveis de dengue (397,73 casos/ 100 mil hab.), 125,14 (125,14 casos/100 mil hab.) casos prováveis de febre de chikungunya, 7,67 (1150 casos/100mil hab.) casos prováveis de zika no estado da Bahia, representando um aumento de 59,20%, 29,10%, 10,09% respectivamente, quando comparado ao mesmo período do ano de 2021.Na situação epidemiológica atual, ressalta-se que as macrorregiões leste, sudoeste, extremo sul, sul, centro norte são as mais atingidas pelas três arboviroses. As faixas etárias mais atingidas estão entre 20 e 39 anos, sendo que mais prevalente na idade de 32. Contudo, chama atenção a elevação do risco de adoecer conforme aumento da idade. O sexo feminino foi o mais acometido com 31% dos casos avaliados. Percebe-se que, em 2022, a transmissão permanece em níveis superiores endêmicos no Estado, considerando-se a estimativa semanal da série histórica dos últimos anos. Conclui-se que as ações de controle dessas doenças são múltiplas e requerem estratégias diferenciadas conforme as fases evolutivas do ciclo de vida do vetor (Aedes aegypti), bem como nas diversas situações de transmissão da doença, ações estas que devem seguir padrões técnicos definidos, complementares as atividades de rotina.

Palavras-chave

Arboviroses, Coeficiente, Aedes aegypti

Agradecimentos

Núcleo Regional de Saúde Norte/SESAB

Área

Eixo 08 | Arboviroses

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

Aline Souza de Oliveira Brito, Helder Silveira Coutinho, Breno Abreu Souza, Jecica dos Santos Xavier, Monique de Jesus Souza, Jucinara Viana de Alcantra Coutinho, Pedro Alcantra de Souza, Eulina Silva Braga