Dados do Trabalho

Título

Avaliação da proteína piridoxal quinase (PK) de Leishmania infantum para o diagnóstico da leishmaniose visceral humana e canina

Introdução

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença altamente negligenciada que está presente em vários países do mundo. Os tratamentos atuais contra esta doença não são adequados, principalmente devido à toxicidade e/ou alto custo dos medicamentos. Além disso, o desenvolvimento de vacinas ainda é insuficiente. Nesse cenário, o diagnóstico imediato de LV é considerado necessário e relevante.

Objetivo (s)

Avaliar a capacidade antigênica da proteína PK e seu epitopo
Empregar em um diagnóstico mais preciso da LV canina e humana.

Material e Métodos

O presente estudo avaliou a eficácia diagnóstica da proteína Leishmania infantum piridoxal quinase (PK), aplicada em sua versão recombinante (rPK). Além disso, um epítopo específico de célula B derivado da sequência PK foi previsto, sintetizado e avaliado como marcador de diagnóstico.

Resultados e Conclusão

Os resultados dos testes de ELISA mostraram que os antígenos foram altamente sensíveis à identificação de LV em soros de cães e humanos, apresentando baixa reatividade com amostras de doenças relacionadas à LV. A proteína recombinante A2 (rA2) e a preparação antigênica de L. infantum (SLA), utilizadas como controles, também se mostraram altamente sensíveis na detecção de casos sintomáticos, embora tenha sido encontrada baixa sensibilidade quando analisados ​​soros assintomáticos. Alta reatividade cruzada também foi encontrada quando esses antígenos foram avaliados contra amostras de doenças relacionadas à LV. O acompanhamento sorológico pós-terapêutico mostrou que os níveis de anticorpos anti-rPK e antipeptídeo IgG diminuíram em níveis significativos após o tratamento. Em contraste, a presença de altos níveis de anticorpos anti-rA2 e anti-SLA ainda foi detectada após a terapia. Em conclusão, rPK e seu epítopo específico de células B devem ser considerados para estudos futuros como um marcador diagnóstico para LV canina e humana.

Palavras-chave

L. infantum, diagnóstico, ELISA,

Agradecimentos

CAPES E A EQUIPE DO LABORATÓRIO DE BIOMARCADORES DA UFMG