Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO DAS COBERTURAS VACINAIS EM CRIANÇAS de 5 A 11 ANOS NO PARÁ, JANEIRO A AGOSTO DE 2022

Objetivo (s)

avaliar as coberturas vacinais de crianças de 5-11 anos nas trezes regiões de saúde do estado do Pará de janeiro a agosto de 2022

Material e Métodos

Trata-se de um estudo ecológico que utilizou como fonte de informações dados públicos disponíveis no vacinometro da Sespa, meses de janeiro a agosto de 2022, sistematizou-se os dados de acordo as 13 regiões de saúde do estado do Pará: Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Lago do Tucuruí, Marajó I, Marajó II, Metropolitana I, Metropolitana II, Metropolitana III, Rio Caetés, Tapajós, Tocantins e Xingu.Para o cálculo da cobertura vacinal, a população-alvo considerada foi a meta mensal multiplicada pelo número de meses corridos.Os dados da população residente de 5-11 anos em 2022 refletem estimativas oficiais. Para análise espacial da cobertura vacinal nas 13 regiões de saúde paraenses utilizou-se o software QGIS e classificou-se em quartil, 1 (0-5%), quartil 2 (5-10%), quartil 3 (10-15%), quartil 4 (15-20%)

Resultados e Conclusão

O grupo compreendido entre 5 a 11 anos foi responsável por 4,1% dos casos (total=3910) de Síndrome Respiratória Aguda Grave por covid-19 (SRAG) no Pará relatados e 0,97% das mortes (total=1030) por SRAG por covid-19 no Pará e letalidade de 6,29% no ano de 2022.Esse cenário reflete que muitos casos em crianças são leves ou assintomáticas.O percentual da distribuição de doses de vacina contra a convi-19 por 13 regiões do Pará mostrou diferença de distribuição, o maior percentual de 16,98% no Baixo Amazonas, menor em Araguaia 1,3% e 1% em Tapajós, referente a primeira dose. Em relação a segunda dose, o maior percentual foi 24,68% metropolitana I.No que tange a cobertura vacinal, considerando a segunda dose para população-alvo, 18,2% de cobertura Marajó I e a menor cobertura na região Araguaia 1,05%. Dessa forma, observa-se fragilidade da universalidade do acesso a serviços de saúde. Além disso, observou-se pendência na identificação das vacinas administradas nas crianças de 5-11 anos, primeira dose 53,57%, segunda dose 52,91%.Isso interfere na recomendação do ministério da saúde, em que se deve respeitar os intervalos para cada imunizante.Assim, torna-se importante a vigilância em saúde das condições de vulnerabilidades de cada região, para que profissionais e gestores possam propor estratégias específicas de prevenção e de controle da doença mais diretivas, principalmente nas regiões mais afetadas.

Palavras-chave

Covid-19; Distribuição espacial; Cobertura Vacinal; grupos prioritários

Área

Eixo 09 | COVID-19

Categoria

Concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador - Graduado

Autores

Larissa Americo Xavier, Andressa Vulcão da Silva, Thayse Moraes de Moraes, Alcinês da Silva Sousa Júnior, Marília Brasil Xavier