Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS MODALIDADES DE TRANSMISSÃO NA OCORRÊNCIA DE CARDIOPATIA CHAGÁSICA

Objetivo (s)

Avaliar a ocorrência de cardiopatia chagásica segundo as modalidades de transmissão da doença

Identificar as modalidades clínicas da doença de Chagas entre os diferentes grupos de transmissão.

Material e Métodos

A coleta de dados resultou em um total de 176 pacientes cadastrados no Instituto Nacional de Infectologia (INI). Estudo transversal, descritivo e observacional, constituído de dois grupos de pacientes da coorte de doença de Chagas do INI. Um grupo foi constituído de pacientes com transmissão vetorial e outro grupo formado por pacientes com transmissão congênita e transfusional. A frequência (percentual) das formas de apresentação clínica da DC foi calculada no início do seguimento e analisada a frequência de apresentação da cardiopatia. A análise da incidência foi calculada a incidência acumulada, expressa como a proporção entre os respectivos grupos expostos às diferentes modalidades de transmissão.

Resultados e Conclusão

Foram divididos em dois grupos, de acordo com a forma de transmissão para DC, o grupo de Transmissão Vetorial e o grupo de Transmissão denominado Outras* formas de transmissão: a forma de transmissão transfusional, forma Congênita e forma Ignorada.
No grupo de transmissão vetorial obteve-se 91 pacientes, o grupo com Outras formas de transmissão 85 pacientes.
As formas clínicas encontramos o grupo de forma clínica indetermina com número de 89 (48%) pacientes, forma digestiva 06 (3%) pacientes, forma clinica cardíaca 81 (49%) pacientes e 24 (13,6%) com forma cardíaca com alterações digestivas.
O grupo de pacientes com DC por transmissão vetorial obteve-se 50 pacientes apresentaram alterações cardiacas, nas formas de transmissão denominadas “Outras”, obtivemos 31 pacientes com alterações cardíacas em decorrência da DC.
Teste Start: Chisq. (1 df) = 7.64. Relação casuística, significância (P<0,006) para cardiopatia chagásica em detrimento dos grupo denominado outros (transfusional, congênita e ignorados).
Portanto, o Estudo estabelece uma associação da forma de transmissão vetorial com o comprometimento cardíaco, com uma frequência nos estágios clínicos A e B de acordo com classificação do Consenso Brasileiro de doença de Chagas. Através da abordagem das formas de transmissão deste estudo, podemos dar visibilidade a novos temas, em torno da etiopatogenia da doença. Também a necessidade de estudos contínuos e atenção permanente na vigilância em torno de questões ainda obscuras sobre esta importante doença.

Palavras-chave

doença de Chagas, cardiomiopatia, transmissão vetorial, clinica,

Área

Eixo 06 | Protozooses

Categoria

NÃO desejo concorrer ao Prêmio Jovem Pesquisador

Autores

CARLOS Walmyr de mattos Oliveira, Luiz Henrique Conde Sangenis